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Casos confirmados por município (boletim da DGS de 3/5/2020, referente a dados até ao final de 2/5/2020).
Variação absoluta do número de casos relativamente ao dia anterior:
Variação percentual do número de casos relativamente ao dia anterior:
O gráfico seguinte mostra o mínimo das variações registadas entre boletins consecutivos da DGS, para melhor observar os concelhos onde houve inconsistência de dados (= concelhos onde houve variações negativas em boletins da DGS consecutivos). A inconsistência pode ser devida ao registo por concelho de naturalidade, mais tarde alterado para registo por concelho de residência ou, no caso de concelhos com grandes variações negativas do número de casos, estar relacionado com duplo registo de dados, o que foi reconhecido pela DGS para o concelho do Porto.
A variação temporal do número de casos confirmados em cada concelho está representada na próxima imagem. Gráficos com letras mais claras referem-se a concelhos com mais casos por 1000 habitantes. Em cada gráfico, a região abaixo de 3 casos está indicada (abaixo desse número de casos o concelho não é reportado no boletim da DGS). A vermelho aparecem as variações negativas, as quais não deviam ocorrer neste tipo de curvas. Infelizmente a DGS não tem fornecido dados que permitam corrigir estas curvas, o que impede que se façam estudos mais pormenorizados para caracterizar localmente a doença.
A variação no tempo das curvas acima dá-nos o número de novos casos por concelho, o qual devia ser sempre positivo. Como os dados fornecidos pela DGS têm variações negativas do número de casos acumulados, infelizmente as curvas abaixo têm valores negativos de novos casos, os quais não deviam existir. As regiões representadas a vermelho representam valores negativos em cada gráfico:
Casos confirmados por 1000 habitantes:
Variação do número de casos por mil habitantes relativamente ao dia anterior:
Os gráficos abaixo usam os dados do CSSE da Johns Hopkins University.
Evolução do número de mortes vs. número de casos activos (escala logarítmica; cada ponto corresponde a um dia):
Evolução do número de mortes vs. número de casos activos (mesmos dados do gráfico acima, mas com escala linear):
Evolução do número de países (inclui dois cruzeiros) com um determinado número de casos ou mortes:
Rankings de países por número de casos confirmados, mortes e casos recuperados:
Rankings correspondentes aos de cima mas do números de casos dividido pela população de cada país (inclui os cruzeiros Diamond Princess e MS Zaandam):
Aqui há ranks interactivos e outros gráficos.
Curvas de número de mortes vs. casos activos para cada país (inclui cruzeiros), separadamente. A cor do gráfico corresponde ao número de mortes.
Curvas de número de mortes vs. casos activos para cada país (inclui cruzeiros), separadamente. A cor do gráfico corresponde ao número de mortes.
Curvas de total de casos confirmados, recuperados, casos activos e número de mortes por país ao longo do tempo. Com o passar do tempo, é de esperar que as curvas dos vários países tomem uma forma mais parecida com as da China:
A variação de um ponto para o seguinte dos gráficos da imagem de cima dá os gráficos de novos casos para cada país (confirmados, recuperados, activos e mortes). É aqui que se podem ver melhor os "picos" da epidemia. Cada curva foi alisada para retirar algum ruído (utilizou-se uma média móvel de 5 dias). Reparar que há duas escalas: a do lado esquerdo indica casos confirmados, recuperados e activos e a do lado direito mortes.
Esta grande tabela actualizada a 1/5/2020 resume alguns dos principais números do COVID-19 para cada país. Há versões ordenadas por número de casos confirmados, mortes, casos recuperados, Case Fatality Ratio (CFR) e percentagem de casos que já tiveram desfecho.
Os gráficos abaixo permitem ver simultaneamente a evolução temporal do número de casos activos e o ranking de países com mais casos activos (acima de 20000 casos) ou o ranking de países com mais casos activos/1000 habitantes (para países com mais de 1 milhão de habitantes). Infelizmente Portugal figura perto do topo em ambos os rankings, em parte devido ao seu baixo número de doentes recuperados, ou, de outro modo, à baixa percentagem de casos fechados, i.e., casos onde houve um desfecho (recuperação da doença ou morte). Uma parte pode assim dever-se também, infelizmente, ao número de mortos, que depende da forma como é reportado (por exemplo, a Bélgica e o Reino Unido usam critérios diferentes dos de Portugal, nomeadamente na contabilização das mortes ocorridas em lares de idosos) e que pode ser maior do que o actualmente é atribuído à COVID-19.
Espera-se que o número de recuperados possa aumentar rapidamente nos próximos tempos em Portugal, mas tem-se mostrado difícil. A Irlanda tem feito abuptamente grandes correcções no seu número de recuperados, dando origem a grandes oscilações observáveis no gráfico de baixo.
Em cada gráfico, o nome do país aparece centrado por cima do máximo, ou seja, indica o célebre "pico" da pandemia, o de casos activos. Pela primeira vez desde o início da pandemia, parece que Portugal atingiu esse pico, mas como a DGS ontem admitiu erros nos seus relatórios da última semana (duplicação de registos), desde o passado dia 25 de Abril, os quais terão contribuído para que ontem se registasse uma variação negativa do número total de casos confirmados ao nível nacional, algo que nunca pode ocorrer, o pico que se observa na curva de Portugal deve ser fictício.
Os gráficos abaixo são parecidos com os de cima, mas em vez dos casos activos mostram o número de novos óbitos por dia, em absoluto ou por 1000 habitantes. O primeiro para os países com mais de 1000 mortes no total e o segundo para os países com mais mortes diárias por 1000 habitantes e mais de 1 milhão de habitantes.
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