A saúde-COVID da Europa depende, entre outros factores, da percentagem de
mortos, de doentes críticos (internados em unidades de cuidados intensivos) e de casos recuperados da doença em cada um dos seus
países. Mais mortes, casos críticos e menos recuperados têm um impacto negativo
no estado de saúde-COVID da Europa (Figura 1).
Ora, países com maior percentagem de mortes por COVID são normalmente países com maior densidade populacional, que pertencem à União Europeia, têm menos camas em unidades de cuidados intensivos (por mil habitantes), com uma estrutura etária mais idosa e que adoptaram o estado de emergência. Países com maior percentagem de casos críticos por COVID são países com maior percentagem de população a residir em zonas urbanas. Países com menor taxa de casos recuperados de COVID são países que normalmente testam menos (menos testes por milhão de habitantes e com maior número de emigrantes. |
Figura 1 - Resultados de uma MANCOVA considerando a percentagem de mortes, casos
recuperados e casos críticos (doentes internados em unidades de cuidados intensivos) calculada relativamente
ao total de casos confirmados (CC) como variáveis dependentes, definindo o
estado de Saúde-COVID de cada país da amostra, Os países da amostra são os
representados na Figura do post deste blog intitulado Com quem somos mais
parecidos na Europa relativamente ao COVID-19?
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Variáveis usadas: número de testes realizados (por
milhão de habitantes), densidade populacional (população/km2),
número de migrantes, razão de fertilidade (%), idade mediana, percentagem de
população urbana, número de camas por 100.000 habitantes e nº de camas de
cuidados intensivos por 100.00 habitantes, percentagem do número de testes
positivos, percentagem de doentes recuperados, mortos, ou doentes em estado
crítico. os países constantes desta amostra podem ser visualizados em Com quem somos mais parecidos na Europa?
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